Imagem: Barry Feinstein (Bob Dylan, 1966)
Pearl, o último álbum gravado por Janis Joplin, abriu a década de 1970 a um rock a afundar-se na morte – da própria Joplin, de Hendrix e, em poucos meses, de Morrison. Na capa, a cantora aparece pela última vez, num retrato feito por Barry Feinstein, que na altura era já uma referência e cuja obra é fundamental para a memória desse tempo agitado. O fotógrafo morreu esta quinta-feira, aos 80 anos.
Barry Feinstein, norte-americano, fez muito do seu trabalho na Europa, sobretudo no Reino Unido. Começou por fotografar estrelas de cinema e só mais tarde se aventurou, fora do seu horário de trabalho, no mundo da música.
Foi aí que ficou mundialmente conhecido, acompanhando artistas de renome e fazendo capas de discos que ficaram para a história. A BBC fala em mais de 500 fotografias para capas.
Não é difícil encontrar álbuns que são marcos na história da música popular que tenham a assinatura de Feinstein. O primeiro contacto que os fãs de Rolling Stones tiveram ao pegar em Beggars Banquet (1968) não foi com a percussão de Sympathy for the Devil, foi com a casa de banho pública grafitada que Feinstein fotografou.
Quando o norte-americano fez esse trabalho, já tinha participado, como fotógrafo oficial, na digressão fracturante de Bob Dylan em 1966. Conheciam-se há alguns anos e não foi a primeira vez que trabalharam juntos – a fotografia de capa de The Times They Are A-Changin, álbum de 1964, é de Barry Feinstein. Em 1965, fez a capa de Mr. Tambourine Man, o disco de estreia dos The Byrds.
Barry Feinstein, norte-americano, fez muito do seu trabalho na Europa, sobretudo no Reino Unido. Começou por fotografar estrelas de cinema e só mais tarde se aventurou, fora do seu horário de trabalho, no mundo da música.
Foi aí que ficou mundialmente conhecido, acompanhando artistas de renome e fazendo capas de discos que ficaram para a história. A BBC fala em mais de 500 fotografias para capas.
Não é difícil encontrar álbuns que são marcos na história da música popular que tenham a assinatura de Feinstein. O primeiro contacto que os fãs de Rolling Stones tiveram ao pegar em Beggars Banquet (1968) não foi com a percussão de Sympathy for the Devil, foi com a casa de banho pública grafitada que Feinstein fotografou.
Quando o norte-americano fez esse trabalho, já tinha participado, como fotógrafo oficial, na digressão fracturante de Bob Dylan em 1966. Conheciam-se há alguns anos e não foi a primeira vez que trabalharam juntos – a fotografia de capa de The Times They Are A-Changin, álbum de 1964, é de Barry Feinstein. Em 1965, fez a capa de Mr. Tambourine Man, o disco de estreia dos The Byrds.
Mas há mais. Só no ano de 1970, viu três fotografias suas servirem de apresentação a três importantes álbuns de estreias a solo: All Things Must Pass, de David Mason (ex-Traffic), o homónimo de Eric Clapton (ex-The Yardbirds e ex-Cream) e All Things Must Pass, de George Harrison (ex-Beatles). Este último convidou Feinstein, no ano seguinte, para cobrir o Concerto para o Bangladesh.
Barry Feinstein teve uma carreira recheada. Trabalhou para a Time, a Life, a Newsweek, a Esquire e a Look, entre outros títulos. Martin Scorsese aproveitou parte do seu trabalho para os documentários No Direction Home: Bob Dylan (2005) e George Harrison: Living in the Material World (2011). O próprio Feinstein experimentou o cinema, realizando quatro documentários (o último, uma curta).
A debilidade da saúde do fotógrafo começou a notar-se há cerca de dez anos. Esta quinta-feira, morreu de “causas naturais”, confirmou a sua esposa, Judith Jamieson, com quem vivia em Woodstock, Nova Iorque. Feinstein, que foi ainda casado com a cantora Mary Travers (Peter, Paul and Mary), tinha dois filhos, três enteados e três netos. Não gostava de falar do seu trabalho. Era completamente autodidacta.
Fonte: Público.
Barry Feinstein teve uma carreira recheada. Trabalhou para a Time, a Life, a Newsweek, a Esquire e a Look, entre outros títulos. Martin Scorsese aproveitou parte do seu trabalho para os documentários No Direction Home: Bob Dylan (2005) e George Harrison: Living in the Material World (2011). O próprio Feinstein experimentou o cinema, realizando quatro documentários (o último, uma curta).
A debilidade da saúde do fotógrafo começou a notar-se há cerca de dez anos. Esta quinta-feira, morreu de “causas naturais”, confirmou a sua esposa, Judith Jamieson, com quem vivia em Woodstock, Nova Iorque. Feinstein, que foi ainda casado com a cantora Mary Travers (Peter, Paul and Mary), tinha dois filhos, três enteados e três netos. Não gostava de falar do seu trabalho. Era completamente autodidacta.
Fonte: Público.
~ 0 comentários: ~
~ Enviar um comentário ~