Foi há 40 anos, pelas 17:08h de 15 de Agosto de 1969, que o festival de Woodstock começou.
A organização tinha vendido 186 mil bilhetes, e esperava 200 mil espectadores. O objectivo era viver três dias de música e arte, entre 15 e 17 de Agosto.
Só que à medida que os engarrafamentos começaram a multiplicar-se, um pouco por todo o estado de Nova Iorque, perceberam que não iam conseguir acompanhar a procura. Acabaram por prolongar o evento por um dia e receberam meio milhão na quinta de Max Yasgur, na localidade de Bethel, em Nova Iorque.
A organização não estava, contudo, preparada para tantos espectadores, e a zona foi declarada em estado de "calamidade pública". Curiosamente, apesar das más condições sanitárias e de todos os problemas de logística, da chuva torrencial e das muitas drogas consumidas, não foram cometidos desacatos dignos de registo. Pelo meio, morreram duas pessoas e nasceram outros tantos bebés. Isto sem falar da música.
Foi Richie Havens que, a meio da tarde de sexta-feira, assinalou o início da chamada "Exposição Aquariana". O festival, organizado por quatro jovens promotores, chegaria ao fim passados 30 concertos, já na manhã de segunda-feira, com Jimi Hendrix.
Estes quatro dias ficariam registados no documentário Woodstock - Três dias de Paz, Música e Amor (1970), de Michael Wadleigh, que recentemente foi reeditado em DVD numa edição "definitiva" com quatro discos.
Não obstante o cartaz reunido, foram muitos os nomes que se recusaram a actuar em Woodstock. Foi o caso dos Beatles e dos The Byrds, dos Led Zeppelin, dos The Doors ou de Bob Dylan. Poucos têm porém uma história tão curiosa como a de Joni Mitchell, que imortalizou o festival na sua canção Woodstock, sem lá ter tocado. in, DN.
~ 5 comentários: ~
at: 16 agosto, 2009 19:11 disse...
Como o tempo passa!
Uma delícia o ter podido rever estas fotos da life!
at: 16 agosto, 2009 20:43 disse...
Existem momentos na vida que ficam imortais, essa época foi uma viragem no mundo.
beijo
at: 19 agosto, 2009 08:22 disse...
Comprei este DVD e aprecio esta energia que se repete de geração em geração "vamos mudar o mundo".
O facto é que mudam mesmo, não talvez da forma completa que pretendem porque a mudança tem o seu proprio ritmo.
at: 20 agosto, 2009 22:50 disse...
Que interesante trabajo documental, gracias por el link, me he disfrutado con las fotografías
Un Fuerte Abrazo !
at: 21 agosto, 2009 23:37 disse...
Eles não íam mudar o mundo. ELES MUDARAM O MUNDO!!!
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