Imagem: (c)Yoan Valat/Reuters (Rémi Ochlik)
O fotojornalista Rémi Ochlik, fundador da agência IP3 Press e que perdeu a vida no mês passado na Síria, era um jovem de 28 anos dedicado ao seu trabalho. Apesar de ainda não ter 30 anos, era um fotojornalista experimentado - cobriu a epidemia de cólera e as presidenciais no Haiti e no ano passado esteve na Tunísia, Egipto e Líbia - e premiado, tendo vencido um galardão do World Press Photo no início do mês passado.
Ochlik nasceu em 1983 em Thionville, no leste de França. Estudou fotografia na escola Icart depois de terminar o ensino secundário, tendo pouco depois começado a trabalhar para a agência Wostok Press. Em 2004 foi enviado para o Haiti para fotografar os motins que se seguiram à queda do Presidente Jean-Bertrand Aristide. Com as imagens aí capturadas acabaria por ganhar o seu primeiro grande prémio: o galardão François Chalais para jovens repórteres.
Em 2005 criou a sua própria agência, a IP3 Press, e a partir daí as reportagens multiplicaram-se, tendo começado a vender material para uma série de prestigiosas publicações, incluindo a “Paris Match”. Jerome Huffer, editor da revista, disse ao “The New York Times” que era fácil ser-se amigo de Ochlik: “bastava um cigarro”.
Huffer esclareceu que a Paris Match pediu a Ochlik que partisse para a Síria na semana passada com um dos seus jornalistas, Alfred de Montesquiou. “A situação tornou-se perigosa e complexa muito depressa”, explica Huffer, mesmo antes de os dois terem chegado a Homs, pelo que o jornalista da revista regressou a Paris. Ochlik decidiu ficar. Sozinho. E o pior aconteceu.
Ochlik nasceu em 1983 em Thionville, no leste de França. Estudou fotografia na escola Icart depois de terminar o ensino secundário, tendo pouco depois começado a trabalhar para a agência Wostok Press. Em 2004 foi enviado para o Haiti para fotografar os motins que se seguiram à queda do Presidente Jean-Bertrand Aristide. Com as imagens aí capturadas acabaria por ganhar o seu primeiro grande prémio: o galardão François Chalais para jovens repórteres.
Em 2005 criou a sua própria agência, a IP3 Press, e a partir daí as reportagens multiplicaram-se, tendo começado a vender material para uma série de prestigiosas publicações, incluindo a “Paris Match”. Jerome Huffer, editor da revista, disse ao “The New York Times” que era fácil ser-se amigo de Ochlik: “bastava um cigarro”.
Huffer esclareceu que a Paris Match pediu a Ochlik que partisse para a Síria na semana passada com um dos seus jornalistas, Alfred de Montesquiou. “A situação tornou-se perigosa e complexa muito depressa”, explica Huffer, mesmo antes de os dois terem chegado a Homs, pelo que o jornalista da revista regressou a Paris. Ochlik decidiu ficar. Sozinho. E o pior aconteceu.
“O Rémi entrou para a família ‘Paris Match’, pelo seu trabalho e pela sua amizade. Agora faz parte de nós para sempre”, disse Huffer.
Os amigos e colegas de profissão de Rémi Ochlik recordam a dedicação que o fotojornalista tinha ao seu trabalho. “Era importante para ele cobrir a história”, disse Pierre Terdjman, um fotógrafo que o conheceu na Tunísia. “Ele era jovem e muito motivado”, acrescentou Terdjman, citado pelo NYT. Yoan Valat, 31 anos, fotojornalista da European Press Agency, com base em Paris, disse, citado pelo mesmo jornal americano, que Rémi Ochlik preferia cobrir assuntos internacionais e que, apesar da sua idade, “a necessidade de estar lá era mais importante que o risco”.
Emilie Blachere, uma jornalista do “Paris Match”, era a namorada de Ochlik há cerca de oito meses. Dias antes, Ochlik enviava-lhe um e-mail dizendo estar seguro, em Homs, embora a situação fosse extremamente tensa.
Fonte: Público
Fotogaleria: algumas das melhores imagens de Rémi Ochlik.
Os amigos e colegas de profissão de Rémi Ochlik recordam a dedicação que o fotojornalista tinha ao seu trabalho. “Era importante para ele cobrir a história”, disse Pierre Terdjman, um fotógrafo que o conheceu na Tunísia. “Ele era jovem e muito motivado”, acrescentou Terdjman, citado pelo NYT. Yoan Valat, 31 anos, fotojornalista da European Press Agency, com base em Paris, disse, citado pelo mesmo jornal americano, que Rémi Ochlik preferia cobrir assuntos internacionais e que, apesar da sua idade, “a necessidade de estar lá era mais importante que o risco”.
Emilie Blachere, uma jornalista do “Paris Match”, era a namorada de Ochlik há cerca de oito meses. Dias antes, Ochlik enviava-lhe um e-mail dizendo estar seguro, em Homs, embora a situação fosse extremamente tensa.
Fonte: Público
Fotogaleria: algumas das melhores imagens de Rémi Ochlik.
~ 2 comentários: ~
at: 02 março, 2012 00:36 disse...
Pelo que vi era um bom profissional. Que descanse em paz
at: 02 março, 2012 22:32 disse...
As minhas sinceras homenagens a este homem e a outros como ele que tudo dão para termos uma informação actual e séria.
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