Imagem: Thomas Struth
Abre ao público este sábado, no Museu de Serralves, a exposição "Thomas Struth: Fotografias 1978-2010". O fotógrafo alemão exibe, pela primeira vez, o seu trabalho em Portugal, com uma mostra completa e complexa, como o próprio trabalho de Struth.
Thomas Struth, de 54 anos, começou por estudar pintura, acabando mais tarde por ingressar na fotografia. Tem uma carreira de 30 anos, com dezenas de exposições por todo o mundo. A sua obra é muita vezes descrita como uma "viagem à volta do mundo", em vários locais diferentes e épocas que, apesar de se aproximarem, parecem bem distantes.
Este ano, foi contratado pela National Portrait Gallery, do Reino Unido, para fotografar a rainha Isabel II e o Duque de Edimburgo.
O facto de ter nascido durante a Guerra Fria, em plena separação da Alemanha, afectou o seu trabalho. "Vivi diversas situações complexas que se reflectem nas imagens", admite, principalmente nos retratos citadinos. Os seus primeiros trabalho espelham cidades desertas fotografadas a preto e branco que, como Struth declarou, mostram a diversidade e as mudanças. Isto porque um espaço como uma cidade passa, ao longo dos anos, quer na evolução dos edifícios, quer no que se vai construindo de novo.
Passou nos anos 80 para retratos familiares e depois para as chamadas "selvas urbanas" de cidades asiáticas, por exemplo. A psicologia humana também foi algo que o levou a fotografar retratos de famílias.
Não deixou, contudo, de se dedicar a fotografar grandes catedrais, como é o caso de Notre Dame , em Paris, e florestas, no Brasil ou no Peru. Situações como inovações tecnológicas e construções, como a Space Shuttle, ou estaleiros completam os mais recentes anos da sua carreira.
Thomas Struth, de 54 anos, começou por estudar pintura, acabando mais tarde por ingressar na fotografia. Tem uma carreira de 30 anos, com dezenas de exposições por todo o mundo. A sua obra é muita vezes descrita como uma "viagem à volta do mundo", em vários locais diferentes e épocas que, apesar de se aproximarem, parecem bem distantes.
Este ano, foi contratado pela National Portrait Gallery, do Reino Unido, para fotografar a rainha Isabel II e o Duque de Edimburgo.
O facto de ter nascido durante a Guerra Fria, em plena separação da Alemanha, afectou o seu trabalho. "Vivi diversas situações complexas que se reflectem nas imagens", admite, principalmente nos retratos citadinos. Os seus primeiros trabalho espelham cidades desertas fotografadas a preto e branco que, como Struth declarou, mostram a diversidade e as mudanças. Isto porque um espaço como uma cidade passa, ao longo dos anos, quer na evolução dos edifícios, quer no que se vai construindo de novo.
Passou nos anos 80 para retratos familiares e depois para as chamadas "selvas urbanas" de cidades asiáticas, por exemplo. A psicologia humana também foi algo que o levou a fotografar retratos de famílias.
Não deixou, contudo, de se dedicar a fotografar grandes catedrais, como é o caso de Notre Dame , em Paris, e florestas, no Brasil ou no Peru. Situações como inovações tecnológicas e construções, como a Space Shuttle, ou estaleiros completam os mais recentes anos da sua carreira.
Para o artista, o realismo é importante, como está retratado na fotografia Las Vegas 1. "Há coisas que queremos saber e outras que desejamos não querer saber. [As casas] ali parecem mais reais que o edifício", explica. O fotógrafo condensa, em muitas das suas fotografias, questões de uma vida. "Quando temos 40, 50, 60 [anos] pensamos: o que estou a fazer da minha vida? O que é que os meus pais fizeram?", principalmente nos retratos familiares, como destacou.
Segundo James Lingwood, comissário da exposição, o trabalho de Struth é uma viagem ao passado e ao futuro e um passeio pelo presente. "O Museu de Serralves revela-se ideal para isso, pela própria constituição das salas", diz. Acrescenta ainda que cada fotografia de Thomas Struth pertence a uma família de fotografias e que "isso é mais perceptível nas imagens das cidades, em que se percebe que o fotógrafo está sozinho numa rua deserta. É algo metódico. A abordagem fotográfica não é pré-concebida".
João Gonçalves, director do Museu de Serralves, destaca, ainda, a riqueza e a diversidade do trabalho de Struth, assim como a importância cultural desta exposição. "Há uma diversidade muito grande e não é cansativo ver estas fotografias", acrescenta.
Aberta ao público a partir de 29 de Outubro, a exposição é uma verdadeira viagem pela complexidade e diversidade do trabalho do alemão. A exposição está patente no Museu de Serralves até 29 de Janeiro de 2012 e resulta de uma parceria entre os museus Kunsthaus de Zurique, Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen de Dusseldorf e Whitechapel Gallery de Londres. in, JPNet.
Segundo James Lingwood, comissário da exposição, o trabalho de Struth é uma viagem ao passado e ao futuro e um passeio pelo presente. "O Museu de Serralves revela-se ideal para isso, pela própria constituição das salas", diz. Acrescenta ainda que cada fotografia de Thomas Struth pertence a uma família de fotografias e que "isso é mais perceptível nas imagens das cidades, em que se percebe que o fotógrafo está sozinho numa rua deserta. É algo metódico. A abordagem fotográfica não é pré-concebida".
João Gonçalves, director do Museu de Serralves, destaca, ainda, a riqueza e a diversidade do trabalho de Struth, assim como a importância cultural desta exposição. "Há uma diversidade muito grande e não é cansativo ver estas fotografias", acrescenta.
Aberta ao público a partir de 29 de Outubro, a exposição é uma verdadeira viagem pela complexidade e diversidade do trabalho do alemão. A exposição está patente no Museu de Serralves até 29 de Janeiro de 2012 e resulta de uma parceria entre os museus Kunsthaus de Zurique, Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen de Dusseldorf e Whitechapel Gallery de Londres. in, JPNet.
~ 1 comentários: ~
at: 29 outubro, 2011 00:48 disse...
Se eu estivesse em Portugal, certamente iria à exposição.
Primeira vez que visito o seu blog e gostei bastante do que vi. Meu parabéns.
Roberto, Rio de Janeiro
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