Bergemann, que nasceu em Berlim em 1941, morreu aos 69 anos, deixando para trás um importante e reconhecido legado da fotografia em preto e branco.
Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão os publicados na revista de moda Sibylle e a sua documentação, através da fotografia, do dia a dia na Alemanha comunista da RDA.
Importantes são também as suas fotografias sobre o processo de montagem da estrutura berlinense dedicada a Marx e Engels, pais do comunismo teórico.
Bergemann trabalhava como secretária quando, em 1966, decidiu entrar no mundo da fotografia pela mão de Arno Fischer, que acabou por ser seu marido.
No final dos anos sessenta, poucos anos depois das suas primeiras experiências com a câmara, conseguiu que fossem publicados alguns dos seus trabalhos em importantes revistas da época como Sonntag, Das Magazin e Sibylle.
Em 1990 Bergemann foi uma das promotoras e fundadoras da agência fotográfica Ostkreuz, formada actualmente por quase 20 profissionais.
A artista realizou reportagens fotográficas sobre Nova York, Tóquio, Paris e São Paulo e mais tarde viajou pela África e Ásia pela revista Geo, que, nessa altura, mudou do preto e branco para a cor.
"Interessam-me as fronteiras do mundo, não o seu centro", manifestou Bergemann numa ocasião, a qual acrescentou que lhe agradava aquilo que era único, como "o que é e o que não é correto nos rostos e nas paisagens.
Sibylle Bergemann também fotografou em Portugal. Nomeadamente em 2006 para a revista de viagens Geo, na edição alemã, que fez um artigo especial sobre Portugal, o Fado e a Moda portuguesa, convidando vários nomes do fado, como Joana Amendoeira, Mísia, Carla Pires, Ana Moura, Raquel Tavares e Maria Ana Bobone para uma sessão fotográfica, com Sybille Bergemann, na qual vestiram peças de roupa de vários estilistas portugueses, que foram apresentadas na Moda Lisboa desse ano.
Poderá ver algum do trabalho da fotógrafa aqui no sítio da Ostkreuz.
~ 1 comentários: ~
at: 05 novembro, 2010 08:57 disse...
Gracias por la referencia y la información, un placer pasar.
Un abrazo
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