A família de Ansel Adams contesta a conclusão de uma equipa de peritos norte-americanos que esta semana disse, sem margem para dúvidas, que os negativos comprados em 2000 por um professor de Fresno, Califórnia, numa venda de garagem eram do fotógrafo norte-americano Ansel Adams, um dos mais importantes nomes da actividade.
A equipa, que conta com um especialista de renome, Patrick Alt, foi contratada por uma firma de advogados em nome de Rick Norsigian, o homem que há dez anos comprou os 61 negativos em placa de vidro por 45 dólares e que, desde logo, acreditou serem estas imagens (que entretanto revelou) captadas pelo artista, considerado um dos pais da fotografia nos EUA.
A equipa de peritos, que esta terça-feira apresentou em conferência de imprensa o relatório final da investigação iniciada em 2003, insiste na autenticidade das imagens e diz que, no seu conjunto, os negativos valem a 200 milhões de dólares (150 milhões de euros).
Matthew Adams, neto do fotógrafo Ansel Adams, disse ao PÚBLICO não perceber como se chegou a esse valor. A família continua a contestar a forma como foi feita a investigação. Diz por exemplo que o facto de não haver em lado algum registos destes negativos, como acontecia com todo o trabalho de Adams, levanta dúvidas.
“Pensamos que é irresponsável emitir este parecer com tão poucas provas”, afirmou Matthew Adams por telefone ao PÚBLICO. A família não vai contestar o caso judicialmente, mas acredita que as dúvidas existentes dificultarão a venda das imagens. Fonte: Público.
A equipa, que conta com um especialista de renome, Patrick Alt, foi contratada por uma firma de advogados em nome de Rick Norsigian, o homem que há dez anos comprou os 61 negativos em placa de vidro por 45 dólares e que, desde logo, acreditou serem estas imagens (que entretanto revelou) captadas pelo artista, considerado um dos pais da fotografia nos EUA.
A equipa de peritos, que esta terça-feira apresentou em conferência de imprensa o relatório final da investigação iniciada em 2003, insiste na autenticidade das imagens e diz que, no seu conjunto, os negativos valem a 200 milhões de dólares (150 milhões de euros).
Matthew Adams, neto do fotógrafo Ansel Adams, disse ao PÚBLICO não perceber como se chegou a esse valor. A família continua a contestar a forma como foi feita a investigação. Diz por exemplo que o facto de não haver em lado algum registos destes negativos, como acontecia com todo o trabalho de Adams, levanta dúvidas.
“Pensamos que é irresponsável emitir este parecer com tão poucas provas”, afirmou Matthew Adams por telefone ao PÚBLICO. A família não vai contestar o caso judicialmente, mas acredita que as dúvidas existentes dificultarão a venda das imagens. Fonte: Público.
~ 1 comentários: ~
at: 31 julho, 2010 23:40 disse...
Parece que o único objectivo da familia é impedir que outros possam ganhar dinheiro com o trabalho do seu familiar, em vez de protegerem o valor cultural desse trabalho.
enfim...
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