O funeral do fotojornalista moçambicano Ricardo Rangel, realizado ontem no cemitério de Lhanguene, teve honras de Estado. As exéquias fúnebres daquele que é considerado um dos pais do fotojornalismo moçambicano e um dos principais dinamizadores da fotografia naquele país estiveram a cargo do Ministério da Educação e Cultura e do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
Ricardo Rangel morreu na quinta-feira passada enquanto dormia, segundo familiares citados pela agência Lusa. Na última metade do século XX, Rangel foi um dos principais dinamizadores da fotografia em Moçambique. Participou em dezenas de exposições em vários países e foi condecorado com o grau de Oficial das Artes e Letras pelo governo francês.
Rangel deu os primeiros passos na fotografia aos 17 anos, com trabalho de laboratório. Começou a fazer fotojornalismo no "Lourenço Marques Guardian" e depois passou pelo "Notícias da Tarde", onde se tornou o primeiro fotojornalista não branco. Durante a década de 60 foi editor do jornal "A Tribuna" e trabalhou em vários títulos, entre os quais "Diário de Moçambique" e "Voz Africana". Na década seguinte fundou a revista "Tempo", pioneira no uso da cor em Moçambique. Depois da independência, foi editor de fotografia do "Notícias" e depois do semanário "Domingo". Em 1981, esteve na origem da Associação Moçambicana de Fotografia e em 1984 criou o Centro de Formação de Fotografia, responsável pela formação de gerações de fotógrafos moçambicanos.
No ano passado, o realizador brasileiro radicado em Moçambique Licínio de Azevedo dedicou-lhe um filme biográfico, "Ricardo Rangel, Ferro em Brasa", e em 2001, o MoMA de Nova Iorque dedicou-lhe um retrospectiva. Em 2004, o espaço da Culturgest, no Porto, recebeu a exposição “Iluminando vidas, Ricardo Rangel e a Fotografia Moçambicana", onde o trabalho do mestre servia como farol para a geração de fotógrafos que ajudou a formar, tais como José Costa, Alexandre Fenías, Naita Ussene e João Costa. in, Público. A notícia Aqui.
Algum do trabalho de Ricardo Rangel Aqui.
Ricardo Rangel morreu na quinta-feira passada enquanto dormia, segundo familiares citados pela agência Lusa. Na última metade do século XX, Rangel foi um dos principais dinamizadores da fotografia em Moçambique. Participou em dezenas de exposições em vários países e foi condecorado com o grau de Oficial das Artes e Letras pelo governo francês.
Rangel deu os primeiros passos na fotografia aos 17 anos, com trabalho de laboratório. Começou a fazer fotojornalismo no "Lourenço Marques Guardian" e depois passou pelo "Notícias da Tarde", onde se tornou o primeiro fotojornalista não branco. Durante a década de 60 foi editor do jornal "A Tribuna" e trabalhou em vários títulos, entre os quais "Diário de Moçambique" e "Voz Africana". Na década seguinte fundou a revista "Tempo", pioneira no uso da cor em Moçambique. Depois da independência, foi editor de fotografia do "Notícias" e depois do semanário "Domingo". Em 1981, esteve na origem da Associação Moçambicana de Fotografia e em 1984 criou o Centro de Formação de Fotografia, responsável pela formação de gerações de fotógrafos moçambicanos.
No ano passado, o realizador brasileiro radicado em Moçambique Licínio de Azevedo dedicou-lhe um filme biográfico, "Ricardo Rangel, Ferro em Brasa", e em 2001, o MoMA de Nova Iorque dedicou-lhe um retrospectiva. Em 2004, o espaço da Culturgest, no Porto, recebeu a exposição “Iluminando vidas, Ricardo Rangel e a Fotografia Moçambicana", onde o trabalho do mestre servia como farol para a geração de fotógrafos que ajudou a formar, tais como José Costa, Alexandre Fenías, Naita Ussene e João Costa. in, Público. A notícia Aqui.
Algum do trabalho de Ricardo Rangel Aqui.
~ 4 comentários: ~
at: 16 junho, 2009 21:51 disse...
Obrigado pela visita ao meu Blog
Solidarizo-me na homenagem ao jornalista Ricardo Rangel
at: 16 junho, 2009 23:55 disse...
Obrigado pela visita, e os meus parabéns por este e restantes trabalhos, a minha homenagem a Ricardo Rangel,
parabéns
at: 18 junho, 2009 00:12 disse...
Solidarizo-me na homenagem ao jornalista Ricardo Rangel, foi uma perda muito grande.
at: 18 junho, 2009 16:52 disse...
Ao meu Tio Ricardo,
Kanimanbo, valeu a pena conhecer a Pessoa.
Até sempre.
Vítor Rangel
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