Yann Arthus-Bertrand
Desde o dia 5 deste mês, milhões de espectadores assistiram ao documentário Home - O Mundo É a Nossa Casa, que assinalou a estreia como realizador do fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand, de 63 anos. Contudo, o seu nome era já conhecido de alguns espectadores graças, em parte, ao livro (ou à exposição de fotografia) A Terra Vista do Céu, adaptado também ao cinema pelo francês Renaud Delourme em 2004. Mesmo assim, foi o filme de 2009 que pôs o nome de Arthus- -Bertrand nas bocas do mundo.
A longa-metragem estreou-se simultaneamente nos ecrãs de 50 países a no dia 5, Dia Mundial do Ambiente, e foi disponibilizado através de diversos meios. Além de estar no YouTube, foi lançado também em DVD, passou na televisão e foi exibido em salas de cinema convencionais, para citar alguns exemplos. E o facto de abordar um tema que continua na ordem do dia, como é o abuso sistemático do planeta Terra pela humanidade, também ajudou a tornar este filme num fenómeno mediático.
Curiosamente, e segundo a sua página no site de cinema IMDB, o francês tinha-se estreado em cinema quatro décadas antes da exibição de Home - O Mundo É a Nossa Casa. É que antes de descobrir a fotografia Yann Arthus-Bertrand apaixonara-se pela Sétima Arte, e com apenas 17 anos, em 1963, trabalhava já como assistente de realização. Passaria depois para a frente das câmaras nos filmes Dis-moi Qui Tuer (1965), de Etienne Périer, e OSS 117 Prend des Vacances (1970), de Pierre Kalfon.
O artista francês, nascido no seio de uma conhecida família de joalheiros parisiense a 13 de Março de 1946, afastar-se-ia do cinema passados alguns anos, ainda na década de 1960. Com cerca de 20 anos tornava-se assim o encarregado da reserva natural de Château de Saint Augustin, no Centro de França. Depois, em 1976, abandonou o seu país, para viver no parque natural de Massai Mara, no Quénia, juntamente com a mulher, Anne.
A sua estada no Quénia, onde viveu no meio da tribo massai, viria a marcar o resto do seu percurso profissional, bem como a sua vida pessoal. Tudo porque foi neste período que descobriu na fotografia a sua grande paixão. Durante três anos fotografou uma família de leões e, ao mesmo tempo, começou a pilotar balões de ar quente, o que despertou em si o interesse pela forma como os grandes espaços eram capturados a partir do céu. in, DN. Toda a notícia aqui.
~ 8 comentários: ~
at: 14 junho, 2009 19:51 disse...
e esse coração, pertence a que parte do planeta?
at: 14 junho, 2009 21:39 disse...
Este coração verde pertence (ou pertenceu, pois julgo que já não existe - devido ao aumento do nível do mar) à zona do Pacífico, mais precisamente na Nova Caledónia - um grupo de ilhéus que pertence à França.
Esta formação é devida à baixa altitude do terreno (no máx. 10m) e do denso mangueiral de pântano.
Em certos locais do interior que não tenham sido atingidos pela água salgada, excepto as altas marés, a vegetação dá lugar a trechos chamados "tannes", tal como este, perto da cidade de Voh, onde a natureza tem esculpido esta compensação sob a forma de um coração.
at: 14 junho, 2009 22:46 disse...
Que blog tan interesante y que fotografías tan atrayentes. Me ha gustado visitar, volveré más a menudo
Un abrazo
Gracias poor pasar y opinar en fotosqueimportan
at: 16 junho, 2009 02:48 disse...
Adorei essa imagem.
at: 16 junho, 2009 09:40 disse...
Oxalá mais gente se preocupasse tanto com o nosso lar. Tenho o livro dele e é excelente.
at: 16 junho, 2009 20:56 disse...
Mas também já ouvi dizer (más línguas??) que esta fotografia é montagem e que o coração propriamente dito nunca existiu.
at: 16 junho, 2009 22:44 disse...
O CORAÇÃO DE VOH existe na realidade. Já voi mais viçoso e muito mais bonito. Neste momento acho que é um pedaço de mangal moribundo...
Remus: Não é montagem. Se tiveres paciência viaja até lá no Google Earth (20º 57' S - 164º 41' E)
Abraço
at: 17 junho, 2009 16:53 disse...
Um grande documentário que recomendo a todos verem se possível em HD. Vale a pena!!
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